Pode ser bom...

domingo, 4 de setembro de 2011

Criação das músicas #6

                                                              Julia

Half of what I say is meaningless
But I say it just to reach you,
Julia
Julia, Julia, oceanchild, calls me
So I sing a song of love, Julia
Julia, seashell eyes, windy smile, calls me
So I sing a song of love, Julia
Her hair of floating sky is shimmering, glimmering,
In the sun
Julia, Julia, morning moon, touch me
So I sing a song of love, Julia
When I cannot sing my heart
I can only speak my mind, Julia
Julia, sleeping sand, silent cloud, touch me
So I sing a song of love, Julia
Hum hum hum...calls me
So I sing a song of love for Julia, Julia, Julia
"Julia" foi escrito durante a visita dos Beatles à Rishkesh na Índia, para a meditação transcendental de Maharishi Mahesh Yogi em 1968. John escreveu para sua mãe Julia Lennon, que morreu atropelada pelo carro de um policial aposentado, em 1958. John tinha apenas 17 anos. Apesar de Lennon declarar em entrevistas posteriores, que dedicou a música para Yoko Ono também: "Era como imaginar a minha mãe e Yoko em uma só pessoa." Outros rumores dizem que é uma homenagem para seu filho, Julian Lennon. 

As primeiras duas linhas: "Metade do que vou dizer é sem significado, Mas eu digo apenas pra te alcançar, Julia," é uma adaptação do poema "Sand and Foam," do poeta libanês, Kahlil Gibran. As linhas originais são: "Metade do que vou dizer é sem significado, Mas eu digo a outra metade apenas pra te alcançar."
A linha, "Quando eu não consigo cantar com o coração, eu só posso falar com a minha mente," vem da frase em tradução livre, "Quando a vida não acha um cantor para cantar o coração dela, A vida produz um filósofo para falar com sua mente." Essa frase é do mesmo poema. Outro termo extraído do poema é "seashell eyes" ou "olhos de concha."




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